22 de ago. de 2011

ÉTICA - O QUE É?

A FILOSOFIA DA LIBERDADE

GALILEU GALILEI - REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - HELIOCENTRISMO x GEOCENTRISMO

2º ANO - CONTEÚDO DO 3º BIMESTRE

CIÊNCIA MODERNA
GALILEU
NEWTON
DESCARTES
BACON
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SEMANA 01 e 02/10

Filosofia Moderna: Os novos valores da Ciência
O NASCIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA
Diretamente influenciada pelo catolicismo, a mentalidade dominante no Período Medieval concebia um modelo de homem e de sociedade obediente à Igreja e voltado para as especulações do mundo espiritual.
Com o florescimento do comércio e o desenvolvimento da burguesia, formulou-se um novo modelo de homem e de sociedade que foi substituído os valores dominantes na Idade média. Assim, a mentalidade burguesa começou a propor:
- Em vez de um muno centrado em Deus (teocêntrico), um mundo centrado no homem (antropocêntrico). Trata-se do desenvolvimento do humanismo;
- Em vez da supervalorização da fé (verdades reveladas), um mundo explicado pela observação racional (verdades estabelecidas pela Razão). Trata-se do desenvolvimento do racionalismo e da ciência experimental;
- Em vez da ênfase no coletivismo fraternal da cristandade, um mundo marcado pela individualidade dos homens e pelas diferenças regionais entre as nações. Trata-se do desenvolvimento do individualismo burguês e do nacionalismo que se manifestava na formação dos Estados Modernos.

De modo geral, o movimento intelectual que caracterizou a transição da mentalidade medieval para a mentalidade moderna é chamada de Renascimento (século XV e XVI). Este movimento foi inspirado na cultura Greco-romana.

No setor científico, o Renascimento assinalou o desenvolvimento de ma mentalidade racionalista, disposta a banir os mistérios do mundo. Para isso, os cientistas passaram a observar os fenômenos naturais, a fazer novas e crescentes experimentações, a examinar livremente a Natureza. Essa atitude de espírito contrapõe-se à mentalidade medieval, dominada pelo pensamento abstrato e contemplativo, submissa às inquestionáveis “verdades” da fé.

A partir do Renascimento, o cientista moderno busca não somente conhecer a realidade, mas exercer controle sobre ela. A nova mentalidade de científica é movida pelo interesse de explorar a Natureza e descobrir as leis que regem os fenômenos naturais. O objetivo é prever para prover, como mais tarde se dirá.

É preciso lembrar que a transição da mentalidade medieval para a mentalidade científica moderna não foi um processo súbito, tranqüilo e sem resistência. Forças ligadas ao passado medieval lutaram duramente contra as transformações que se desenvolviam, punindo os sábios da época e organizando listas de livros proibidos (o Index). Não é por outro motivo que grandes pioneiros da ciência moderna foram brutalmente perseguidos pelo Tribunal da Inquisição, órgão da Igreja encarregado de descobrir e julgar os responsáveis pela propagação de doutrinas heréticas, isto é, contrárias aos dogmas de fé cristã. Exemplo marcante dessas perseguições é o julgamento do pensador italiano Giordano Bruno (1548-1600), condenado à morte na fogueira por contestar a ortodoxia oficial católica, que tinha como um dos pontos básicos a crena de que o Planeta Terra fosse o centro imóvel do Universo. Tais crenças geocêntricas estavam baseadas na Astronomia do grego Ptolomeu e na Física de Aristóteles. Contra estas concepções, Giordano Bruno apresentava a teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico (1473-1543) e defendia que o Universo era um todo infinito, cujo centro não está em parte alguma.
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SEMANA 03 e 04/10

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

1. CONCEITO BÁSICO DE CIÊNCIA

A palavra ciência tem sua origem etimológica no latim scientia, que significa sabedoria, conhecimento.

Podemos dizer, de modo bem simples, que a ciência é o conhecimento de caráter racional, sistemático e seguro dos fatos e fenômenos do mundo.

O objetivo fundamental da Ciência é tornar o mundo compreensível, proporcionando ao homem meios de exercer controle sobre a Natureza. Através do conhecimento científico, portanto, “o homem domina a Natureza não pela força, mas pela compreensão”.

Ao contrário do senso comum, cujos conhecimentos estão freqüentemente marcados pela incoerência e pela fragmentação, a Ciência propõe-se a atingir conhecimentos precisos, coerentes e abrangentes. Enfim, ela se caracteriza por tentar, deliberadamente, alcançar resultados livres das limitações do senso comum.

Isso não significa que os conhecimentos científicos sejam inquestionavelmente certos, coerentes e infalíveis.

O estudo da história das ciências nos revela inúmeras teorias científicas que, no passado, foram consideradas pela maioria dos cientistas como absolutamente sólidas e corretas e, atualmente, foram substituídas ou modificadas por outras teorias.

Durante séculos e séculos, por exemplo, o mundo ocidental acreditou, de forma inabalável, que a Terra fosse o cento do Universo, baseando-se nas teorias geocêntricas de Ptolomeu. Entretanto, Nicola Copérnico (1473-1543) com a obra “ Da revolução das esferas celestes”, publicada no ano de sua morte, demonstrou que a Terra se movia em torno do seu próprio eixo e ao redor do Sol. Copérnico propôs a teoria heliocêntrica, pela qual o Sol era o centro do nosso sistema planetário.

Essa permanente possibilidade de que uma teoria científica, atualmente digna de crédito, seja revista ou corrigida por outra não deve conduzir à noção pessimista de que a “Ciência é uma instituição falida” ou à posição cética de que todos os conhecimentos científicos são crenças passageiras que serão condenadas no futuro.

Embora determinadas teorias cientificas possam ser reformuladas e corrigidas, “o conteúdo da Ciência, não é um fluxo instável de opiniões, mas ao contrário a Ciência pode alcançar êxito no seu propósito de fornecer explicações dignas de confiança, bem fundadas e sistemáticas para numerosos fenômenos.”

2. A FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Na sua busca de explicar e compreender o mundo, a Ciência procura ampliar ao máximo a extensão do conhecimento racional do homem. Nessa trajetória, ela se desenvolve investigando setores específicos da realidade, que constituem as diversas áreas especializadas das disciplinas científicas, como, por exemplo: a Física, a Psicologia, a Química, a Biologia, a Astronomia etc.

Questionando a realidade, os cientistas delimitam problemas a serem resolvidos e trabalham no sentido de encontrar justificativas satisfatórias, segundo as exigências da Razão. É assim que se constitui o chamado saber cientifico, o qual, em última análise, não se opõe ao saber filosófico. O que os diferencia é mais uma questão de enfoque: a Ciência interessa-se mais em resolver problemas específicos, delimitados, enquanto a Filosofia busca alcançar uma visão global, harmônica e crítica do saber humano. O ramo da Filosofia diretamente voltado para a reflexão sobre os conhecimentos científicos denomina-se Filosofia da Ciência.

O tema geral da Filosofia da Ciência é o desenvolvimento da reflexão crítica sobre os fundamentos do saber científico. Esse tema geral desdobra-se numa série de questões discutidas pelos filósofos da Ciência, tais como: o estudo do método de investigação científica, a classificação das ciências, a natureza das teorias científicas e sua capacidade de explicar a realidade; o papel da Ciência e sua utilização na sociedade etc.

3. O METÓDO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

O modo de proceder dos cientistas, ao conduzirem suas investigações, envolve um núcleo comum de atividades que recebe o nome de método científico.

A estrutura lógica do método científico compreende uma série de etapas que costumam ser percorridas para a solução de um problema. Vejamos, agora, um plano básico da estrutura lógica do método científico:

1) Enunciado de um problema – observando os fatos do mundo, o cientista enuncia um problema que o intriga e que ainda não foi explicado pelo conjunto de conhecimentos disponíveis. Nessa etapa, o cientista deve enunciar o seu problema com clareza e precisão, e procurar todos os instrumentos possíveis para tentar resolvê-los.
2) Formulação de hipóteses – tentando solucionar o problema, o cientista propõe uma resposta possível, que constitui uma hipótese a ser avaliada na sua investigação. Isso significa que a hipótese é uma resposta não comprovada, que deve ser “testada” cientificamente.
3) Teste experimentais da hipótese – nesta fase, o cientista deve testar a validade de sua hipótese, procurando investigar as conseqüências da solução proposta. Esta investigação deve ser controlada pelo cientista, para que o fator relevante previsto na hipótese seja suficientemente destacada na ocorrência do fato-problema.
4) Conclusão – é a afirmação dos resultados da pesquisa cientifica, confirmando ou corrigindo a hipótese formulada e testada.

O METODO CIENTIFICO NÃO É RECEITA INFALÍVEL

Devemos ressaltar que o método científico não pode ser visto como uma receita rígida de regras capaz de garantir soluções para todos os problemas. Na verdade, nunca existiu essa receita única, pois o método científico não é conjunto fixo e estereotipado de atos a serem adotados em todos os tipos de pesquisa cientifica.

O que chamamos de método científico consiste numa estrutura lógica de ações freqüentemente utilizadas na pesquisa científica mas que, por se só, não é suficientemente para garantir o êxito desse empreendimento. Pois o sucesso de uma pesquisa depende de um amplo conjunto de fatores, que abrange desde a natureza do problema a ser pesquisado até os recursos aplicados na pesquisa e, sobretudo, a criatividade e a inteligência do pesquisador.

4. LEIS E TEORIAS CIENTÍFICAS

Analisamos os inúmeros fatos do mundo, percebemos a ocorrência de fenômenos regulares, como por exemplo, a sucessão do dia e da noite, das estações do ano, o nascimento dos seres vivos, a atração dos corpos em direção ao centro da Terra etc.

Para reconhecermos a ocorrência de regularidades devemos observar os fenômenos semelhantes e classificá-los segundo suas características comuns. Ao examinar as regularidades, a Ciência procura chegar a uma conclusão geral que possa ser aplicada a todos os fenômenos semelhantes. Através desse processo, ela procura formular leis cientificas.

Leis são enunciados generalizadores que apresentam relações constantes e necessárias entre fenômenos regulares.

As leis cientificas desempenham duas funções básicas:
- Resumem uma grande quantidade de fenômenos regulares, favorecendo uma visão global do seu conjunto;
- Possibilidade a previsão de novos fenômenos que se enquadram na regularidade descrita.

As leis costumam fazer parte de uma teoria cientifica. “a teoria especifica a causa ou mecanismo subjacente tido como responsável pela regularidade descrita na lei”. A teoria tem como objetivo explicar as regularidades entre os fenômenos e deles fornecer uma compreensão ampla.

Costuma-se dizer que explicar e prever constituem a função fundamental das leis e teorias cientificas.

5. COMPREENÇÃO E EXPLICAÇÃO

A palavra compreensão tem uma origem etimológica no latim comprehensio, que significa ação de aprender conjuntamente.

Ocorre compreensão de um fato quando conseguimos perceber os elementos internos que o caracterizam. Quem compreende torna-se capaz de apreender globalmente as Partes que compõe um Todo. Assim, por exemplo, a compreensão do conceito de animal implica apreendermos seus elementos característicos, tais como os conceitos de: ser vivo, célula, reprodução, crescimento etc.

A palavra explicação tem origem etimológica no latim explicare, que significa desdobrar, justificar, esclarecer.

Ocorre explicação de um fato quando apontamos as causas ou razões pelas quais o fato acontece dessa forma e não de outra.

Para explicar um fato precisamos compreende-lôs e, em seguida, justificá-lo, situando as causas que o geraram e os fatores de seu desenvolvimento. Essas casas e esses fatores devem ser procurados numa estrutura mais ampla de fatos que possam ser englobados numa teoria abrangente.

Se estudos, por exemplo, a Independência do Brasil, percebendo suas limitações internas, passo a compreende-la. Mas se, posteriormente, procuro as causas da das limitações dessa Independência nas relações sócio-econômicas estabelecidas entre Portugal e suas Colônia com o capitalismo inglês, então, compreendo essas relações sócio-econômicas e, através delas, explico a Independência brasileira.

6. CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS

Desde há muitos séculos, os filósofos procuram elaborar uma classificação geral das ciências. Mas o problema não e fácil de ser resolvido, pois implica uma serie de outras questões, tais como: o que é, exatamente, o conhecimento cientifico? Qual a extensão desse conhecimento? Qual a sua relação com outros tipos de conhecimentos? Dependendo de como essas questões sejam encaminhadas, surge um tipo de classificação das ciências. Vejamos algumas dessas classificações:

ARISTÓTELES

O filosofo Aristóteles distribuía as ciências em dois ramos básicos:
- O das Ciências Teóricas: tinha por objetivo o conhecimento puro e racional do mundo. Exemplo: física, matemática, biologia etc.
- O das Ciências Práticas: tinha por objeto o conhecimento de princípios instrumentais a serem aplicadas no comportamento social e intelectual do homem. Exemplo: moral, política, lógica.

AUGUSTO COMTE

O filosofo Augusto Comte (1798-1857) propôs uma classificação das ciências tendo como critério o grau de simplicidade ou de generalidade dos fenômenos estudados. Afirmava ser necessário começar do estudo dos fenômenos mais simples, ou mais gerais, procedendo, sucessivamente, ate atingir os fenômenos mais particulares ou mais complicados.

Para Comte, as ciências podem ser classificadas em cinco grupos básicos: Astronomia, Física, Química, Fisiologia, Sociologia. Segundo ele, a primeira dessas ciências, a Astronomia, se ocupava dos “fenômenos mais gerais, mais simples, mais abstratos e mais afastados da humanidade, e que influenciam todos os outros sem serem influenciados por estes. Os fenômenos considerados pela ultima pela ultima (Sociologia) são, ao contrario os mais particulares, mais complicados, mais concretos e mais diretamente interessantes ao homem; dependem, mais ou menos de todos os precedentes sem exercer sobre eles influencia alguma.”

Além desses cinco grupos, Comte reservava um lugar especial à Matemática, por representar, segundo ele, a base fundamental de toda Ciência, “consistindo no mais poderoso instrumento que o espírito humano pode empregar na investigação das leis e dos fenômenos naturais.”

CARL HEMPEL

O professor Carl Hempel, da Universidade de Princeton (EUA), classificou as ciências em dois grupos:
- O das Ciências Empíricas – são aquelas que “procuram descobrir, descrever, explicar e predizer as ocorrências no mundo em que vivemos”
As afirmações dessas ciências devem ser confrontadas com os fatos de nossa experiência só aceitáveis quando amparadas por uma evidencia (experimentação, observação sistemática etc).
- O das Ciências Não-empíricas – são aquelas que dispensam a referencia permanente a experiência sensível. Desenvolvem-se no plano mais abstrato do raciocínio: é o caso da lógica e da matemática.

As Ciências Empíricas dividem-se me Ciências Naturais e Ciências Sociais ou Ciências Humanas. O critério para essa divisão, adverte Hempel, não é muito claro, nem muito rígido, não havendo acordo geral sobre onde se encontra a linha da separação.

Basicamente, podemos dizer que as Ciências Naturais são aquelas que estudam o conjunto de seres e coisas, orgânicas e inorgânicas, que compõem a Natureza. Pertencem as Ciências Naturais: a Física, a Química, a Biologia etc.

Por outro lado, as Ciências Sociais estudam as relações do homem consigo próprio, com os outros homens e com a Natureza. Que tipo de relações? As relações que se originam do ato pelo qual o homem produz cultura, agindo no mundo e a ele reagindo, criando e sofrendo os efeitos das suas criações. Pertencem as Ciências Sociais: a Sociologia, A Economia, a Antropologia, a História etc.

A Psicologia é classificada como Ciência Natural e, outra vezes, como Ciência Social, conforme se encare como seu objeto de estudo:
- O psiquismo e o comportamento do homem como manifestação pura e simples do seu organismo natural (Visão das Ciências Naturais);
- A investigação do comportamento humano na sua significação ampla de porta-se com, isto é, a postura do homem em relação a si mesmo, aos outros e a Natureza (visão das Ciências Sociais).

3º ANO - CONTEÚDO DO 3º BIMESTRE

ÉTICA / MORAL
CRISE DOS PARADIGMAS MODERNOS
POSITIVISMO
CIENTIFICISMO
FENOMENOLOGIA
EXISTENCIALISMO
O MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO
PENSAMENTO ESTÉTICO CONTEMPORÂNEO
O PENSAMENTO DE NIETSZSCHE

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SEMANA 01

1º ANO - CONTEÚDO RECUPERAÇÃO PROCESSUAL E CONTÍNUA

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2º ANO - CONTEÚDO RECUPERAÇÃO PROCESSUAL E CONTÍNUA

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